segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

FONÉTICA E FONOLOGIA

OLÁ TURMA,

segue abaixo as duas perguntas para o debate:

1. por que as vogais são os segmentos sonoros de maior evidência das variedades linguísticas?

2. quais as contribuções dos estudos fonéticos para os professores desde o processo de alfabetização até os anos posteriores?

21 comentários:

  1. 2. quais as contribuções dos estudos fonéticos para os professores desde o processo de alfabetização até os anos posteriores?

    A relevância da fonética e da fonologia, tratadas em conjunto, para o ensino e
    aprendizagem, está no fato de uma completar a outra em função do estudo dos sons da fala. Boa parte dos problemas de ortografia nos primeiros anos escolares, que irão acompanhar a vida do aluno, são problemas que se dão muitas vezes por uma má interpretação das regras fonéticas. A identificação do fonema marca a contribuição fonética diante do processo de alfabetizar, pois o mesmo possui traços distintivos, diferenciações físicas e articulatórias que nos permite fazer a distinção entre um e outro. A leitura e a escrita estão associadas a este processo, a primeira por sua vez é uma competência cultural especifica que se baseia na necessidade de conhecimentos fonológicos (palavras, silabas, fonemas), já a escrita é o código gráfico da língua reconhecer as letras e os sons que elas reproduzem na linguagem se faz obrigatório para capacidade leitora do individuo. A língua é o principal instrumento de comunicação e interação social, é de se esperar que ela nos revele traços de organização e particularidades de cada estado. Portanto estudos de analise fonética, permite que grupos se diferenciem em função do espaço geográfico em que vivem e que essas diferenças se refletem no uso que fazem da língua.

    Maria Luíza de Araujo Sena
    envio novamente a minha rsposta porque esqueci de postar a pergunta e a minha assinatura na primeira vez que envie. Desculpe-me professora

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  2. Resposta da pergunta 1

    Na maioria das línguas essas questões quanto as vogais são incidentes, porém nas línguas românica (provenientes do latim), estas se dão com maior intensidade, pois é desta forma que o aparelho fonador, detém menor esforço para a elaboração das palavras.
    Visto que, as vogais diferentemente das consoantes, não tem quase nenhum impedimento quanto a passagem de ar, ou nenhum como no caso da letra “A”, as articulações para a evolução desta língua se tornam muito mais maleáveis. Desta forma, o estudo da língua visando o hoje do estudo fonético/ lingüístico é muito mais vasto, principalmente quando falamos do Português–brasileiro, em decorrência da massa significativa miscigenada aqui, a qual estes, absorvem e repassam o seu falar de maneira peculiar a cada região do nosso continente.

    Cristiane I. Souza

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  3. 2. quais as contribuições dos estudos fonéticos para os professores desde o processo de alfabetização até os anos posteriores?

    Há três tipos de informação em que o leitor pode utilizar no processo da leitura, que vem a ser a grafônica, a sintática e a semântica, pois a leitura é uma atividade complexa que aborda, não apenas questão semântica, como também cultural, social e fonética e com isso não fica de “fora” a visão sobre o docente que muitas vezes não tem o conhecimento sobre métodos utilizados para a aprendizagem do aluno, principalmente na alfabetização quando aluno tem dificuldades de assimilar o som à grafia. Portanto, uma teoria psicológica foi criada: o behaviorismo que se com muita frequência o aluno fizesse os exercícios, mais ele assimilaria as palavras dadas pelo professor. Esse foi um dos métodos, entre tantos que surgiram.
    Através de tantos métodos e estudos em relação às ciências que surgiram, podemos constatar que a Fonética, uma ciência que surgiu a partir do século XIX, estabelece o nosso sistema consonantal, contribuindo para identificarmos, por exemplo, os segmentos consonantais do leitor. Assim, é de grande utilidade a relação do som à grafia, a evolução da fonética, as suas relações com o léxico, além dos recursos estilísticos, pois a fonética e a fonologia são instrumentos de compreensão do objeto, nesse caso, a nossa língua portuguesa, que traz algumas atividades para o desenvolvimento da competência oral, que é dividida em ouvir falar e apenas falar que são de acordo com Rodrigues (2005, p. 19) a audição intensiva; audição seletiva e a audição para reflexão e produção .
    Embora tantas competências e utilidades tenham sido desenvolvidas pela fonética e pela fonologia para o ensino-aprendizagem, mostrou serem áreas pouco significativas tanto para os programas de língua portuguesa quanto para a prática dos professores em sala de aula. Com o surgimento da TLEBS (Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário) a fonética e a fonologia estão saindo da “invisibilidade” que foram colocadas, já que as escolas agora, obrigatoriamente estão aplicando os termos dessas ciências no próprio ensino de língua.
    A nossa ortografia portuguesa foi dividida em três períodos: o fonético, o pseudo-etimológico e o simplificado, onde no período fonético a escrita se espelhava na pronúncia e os escritores tentavam utilizar letras latinas para a transcrição da pronúncia do português da época, não tendo uma padronização da transcrição das palavras, pois era muito provável um único vocábulo escrito de várias formas, pois a escrita na época era dedicada mais para os ouvidos do que mesmo para serem vistas. Portanto, em vários trabalhos de autores que se dedicaram aos estudos da fonética e fonologia, podemos observar que o aluno em muitos casos, troca as letras e os fonemas, além da ausência de acentuações, marcas de oralidade, que podemos constatar que é uma falta de familiaridade com a norma padrão, mas claro que isso não deve ser motivo de desânimo ao aluno, o professor deve buscar por métodos que possam fazer com que o aluno aprenda a reconhecer não apenas o som, como a grafia das palavras padronizadas, conhecendo a realidade linguística dos alunos de sala.
    Aluna: Andarlette Cruz

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  4. Em relação às vogais , são enfatizados altura e anterioridade da língua, desvozeamento, duração, nasalização e parâmetros articulatórios relevantes à descrição desses segmentos.

    Os sons tendem a ser modificados pelo ambiente em que se encontram , eles flutuam , pois a língua é um fenômeno heterogêneo, usada em situações sociais em nosso dia-a-dia. Ela se não mostra em uma estrutura monótona , sem vida.
    Existe uma relação entre a região de origem dos falantes, o grau de escolaridade e as marcas específicas que eles vão deixando em sua produção linguística .

    Ass. Edilma Célia Pedrosa de M.Ferreira

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  5. Questionamento 2
    Embora nunca tenha tido a experiência de alfabetizar alguém,o que foi a presentado na ultima aula de fonetica e fonologia me faz deslumbrar um conjunto enorme de contribuições dessas ciência para o processo de formação de nossos alunos. A primeira habilidade que dominamos na aquisição de uma lingua é a fala,e essa aquisição fonologica será de extrema importancia para adquirirmos posteriormente a escrita.Em outras palavras, a possibilidade de perceber os sons de uma lingua faz com que haja uma interação com a escrita através da fala, o aluno deixa de ser passivo e usa a fala para produzir.É evidente que esse processo de descoberta da escrita por meio do som é mais comum nas series iniciais, mas o estudo fonologico de uma lingua estende suas contri buições também em séries mas avançadas, ajudando a compreender algum problema grafico que o aluno possa vir a apresentar e tornando o estudo para compreensão das variações linguisticas mais acessivel no sentido de nos fornecer mais uma explicação para o fenomeno.
    Jobson José da Silva Moura

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  6. Aluna: Kalhya de Sousa Araújo
    Pergunta: Por que as vogais são os segmentos sonoros de maior evidência das variedades linguísticas?

    Os sons da fala são classificados desde a antiguidade em dois grupos: vogais e consoantes. As vogais são os sons da fala que ocorrem quando o fluxo de ar percorre o aparelho fonador livremente e continuamente, sem causar ou enfrentar obstrução temporária uma vez que quando o fluxo de ar provocar uma obstrução temporária teremos a emissão de consoantes.
    Há uma grande dificuldade em transcrever foneticamente esses sons, pois é preciso levar em consideração o ambiente em que esses segmentos sonoros são emetidos, uma vez que os sons tendem a ser modificados mediante ao contexto social e regional em que o falante está inserido.
    Sendo assim, é evidente que a fonética reconhece a presença de uma variante linguística quando ocorre a emissão das vogais e consoantes em palavras, frases, enunciados e textos e acentua-se que esta variação linguística ocorre predominantemente nas sílabas átonas, especificamente nas vogais, passando a ser designada como variedade vocálica. Isso acontece porque as vogais podem sofrer mutações quando emitidas. O "a" é a única vogal que não sofre variação linguística, ou seja, ela é imutável, levando em consideração que a articulação da vogal "a" é aberta e não causa nenhum problema de representação, pois não pode ser confundida com outro som. Já as vogais "e", "i", "o" e "u" são mutáveis e a emissão desses segmentos sonoros podem sofrer algumas mudanças quando variam em fechado, aberto, semiaberto, semifechado ou fechado e isso pode causar problemas quanto a representação uma vez que "o" tem som de "u" e "e" tem som de "i" quando utilizados em palavras tanto na fala quanto na escrita. Daí o fato das vogais serem segmentos sonoros com maior evidência das variedades linguísticas.

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  7. 2-QUAIS AS CONTRIBUIÇOES DOS ESTUDOS FONÉTICOS PARA OS PROFESSORES DESDE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO ATÉ OS ANOS POSTERIORES?

    Partindo do pressuposto de que a fonética estuda a produção fisiológica e articulatória da fala, bem como oferece métodos para a descrição, classificação e transcrição desta, torna-se extremamente importante e significativo o estudo dessa ciência.
    No processo de alfabetização é costume do professor, trabalhar com a escrita como representação de um som da fala. Desta forma, o aluno fica condicionado a relacionar determinada letra a apenas um som. Utilizando a fonética como ciência de apoio à alfabetização, o professor conseguirá nortear sua metodologia em torno das dificuldades ortográficas mais freqüentes e oferecer subsídios que auxiliem seus alunos no processo de aprendizagem. Nos anos subseqüentes, tal estudo continua sendo relevante não só no que concerne à ortografia, mas também à variação lingüística, por exemplo, pois mostrará que existem diversas maneiras de um falante se expressar e representar dado fonema, podendo tal fenômeno ser explicado pela fonética.

    Ingrid Sacramento

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  8. Questionamento 1
    As vogais são caracterizadas como sons produzidos sem obstrução na passagem da corrente de ar,sendo as letra que possuemo sons melódicos,em virtude dessa suavidade na articulação.
    A espontaneidade na articulação gera a possibilidadede cada falante pronunciá-las de formas distintas conforme sua cultura local.
    O som de uma única vogal pode ser aberto ou fechado,com isso notam-se as peculiaridades na linguagem de determinada localização,o que identifica o dialeto dessa comunidade;é o caso da palavra COCHICHO , que temos várias formas de representar sua ,de acordo com a pronúncia das vogais.
    A letra A é a unica vogal que não encontramos variação linguística, o máximo é uma nasalização,em BANANA,por exemplo,onde inclusive a nasalização é flutuante.
    Vale ressaltar ainda, que só existe variação em sílaba átona,pois a tônica é bem acentuada;POÉTICO,RECIFE,são exemplos.
    A partir dessas observaçoes pode-se afirmar que o que é chamado de variaçao linguística poderia ser chamado de variação vocalica,pois a vogal é quem marca a entonação,sendo por isso o segmento sonoro de maior evidência das variedades linguísticas.
    Ass: Maria Cristina Mendes Antunes

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  9. 2. Quais as contribuições dos estudos fonéticos para os professores desde o processo de alfabetização até os anos posteriores?

    Inicialmente concebia-se estudo fonético como o modo de pronunciar corretamente as letras, limitando as representações gráficas a determinados sons, ou seja, cada letra representa um som constituindo uma unidade sonora. Sendo assim, um dos métodos para alfabetizar era o professor ensinar o "bê-a-bá" apresentando vogais e consoantes, respectivamente, em seguida as famílias silábicas (ex.: fê a fa, fê e fe, fê e fi, fê o fo, fê u fu - consoante f mais vogais; recentemente, fa, fe, fi, fo, fu - sílaba formada), posteriormente juntando sílabas para formar palavras e palavras para formar frases, por último é que o texto era trabalhado. Contudo, mesmo partindo da menor unidade para a maior, percebe-se que a ortografia das palavras grafadas por diversos alunos, em atividades e produções textuais apresenta distorções. É fato que alguns grafemas possuem uma sonoridade muito parecida, inclusive o modo de articulação para a produção do som, como por exemplo as oclusivas p/b, t/d, as nasais m/n, as fricativas f/v; uma sugestão para sanar a dificuldade de troca de letras cujos sons são parecidos é que se trabalhe os pares, na alfabetização, salientando as semelhanças e diferenças dos mesmos quanto à pronúncia, o modo de produzir os sons e a representação gráfica. Entretanto, afirma Faraco "alfabetizar é mais que apenas ensinar a grafar e reconhecer o grafado. O ensino sistemático da grafia é parte do processo mais amplo de domínio da linguagem escrita e deve está sempre subordinado a este." Na continuidade do estudo linguístico os educandos perceberão que algumas letras possuem sons distintos dependendo da sua posição na palavra; a consoante "r" pode ser: vibrante (rainha - r inicial, marreco - r duplicado entre vogais), tepe (hora - r entre vogais, cravo - r seguindo consoante), retroflexo (mar, porta, cor - pronúncia típica do dialeto caipira). Perceberá que dependendo da pronúncia a palavra muda de sentido de de classe gramatical (gosto - som fechado: substantivo; som aberto: verbo), a pronúncia também pode marcar o uso do singular e plural (ovo/ovos, corpo/corpos). E ainda a pronúncia das palavras juntamente com o sotaque marcam a identidade regional do falante. É o professor quem deve apontar elementos linguísticos de valor efetivo para que as atividades de leitura e escrita sejam significativas, sendo importante trabalhar "os erros" na grafia dos alunos mostrando-lhes como representar os sons de acordo com as regras ortográficas. Os estudos fonéticos abrangem a ortografia, a semântica, a gramática, as variedades linguísticas entre outros conhecimentos.

    Maria Rodrigues de Arruda

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  10. quais as contribuções dos estudos fonéticos para os professores desde o processo de alfabetização até os anos posteriores?

    A priori, é de suma importância ressaltarmos que no processo de alfabetização deverá estar interligados tanto a variação fonológica (regras de pronúncia) como também , a posteriori, sua ligação com os padrões morfossintáticos da língua.
    Quando o docente utiliza o padrão fonológico ele estará ensinando ao aluno a pronúncia de palavras, ou melhor, o som que será produzido. Tudo isso levando em consideração as semelhanças entre os sons, sabendo, no entanto, distingui-los.
    Outro ponto que merece destaque é que se no processo de alfabetização a parte fonológica não for bem desempenhada o aluno poderá sofrer por toda a sua jornada escolar. No entanto, se tal processo foi desempenhado da melhor forma possível o aluno saberá tanto pronunciar quanto escutar a palavra e saber sua grafia.
    Os estudos fonéticos possibilitam o aluno ter a prática da fonética articulatória e da acústica, mesmo sem ele(o aluno) perceber.


    Vanilma Karla

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  12. ALUNA: Izabella A. Guimarães

    RESPOSTAS:


    1. A maior evidência das variedades linguísticas ocorre através das vogais, devido à liberdade da formação – articulação – das mesmas. Os sons vocálicos passam e saem livremente pela cavidade bucal. Eles são os segmentos sonoros mais fáceis de serem pronunciados, pois caso ocorram em sua passagem alguns impedimentos, esses obstáculos serão apenas externos (existentes somente na boca). Diferentemente das consoantes que, por sua vez, enfrentam barreiras desde sua formação até seu pronunciamento. Enfim, se por um lado os segmentos consonantais são os sons produzidos com certo tipo de empecilho nas cavidades supraglotais, ocorrendo deste modo, obstrução parcial ou total da passagem do ar com ou sem fricção, em contrapartida, isso não acontece com as vogais. Em um segmento vocálico, o caminho da corrente de ar não é interrompido na linha central, logo, não ocorrem as referidas obstruções, nem mesmo fricções.

    2. É imprescindível ater-se ao fato de que para o ser humano aprender a falar é necessário que haja toda uma interação muito bem organizada e funcional, com perfeitos órgãos sensoriais, motores e de articulação, sendo fundamental também um processo evolutivo normal do sistema nervoso do indivíduo. E é a partir deste cenário repleto de elementos peculiarmente interligados, a trabalhar tal como uma engrenagem, que a pessoa estará apta a desenvolver uma linguagem coerente, clara e lógica, vital a sua integração social. Diante disso, fica fácil perceber a importância da linguagem e o quão relevante é o conhecimento do professor perante as variadas manifestações da língua. O entendimento de como é processada e desenvolvida a fala, junto ao reconhecimento de desajustes da mesma, por parte do educador, facilitará significativamente a aprendizagem e o aproveitamento escolar dos alunos. Com o domínio dos estudos fonéticos, o professor terá propriedade (e segurança) para identificar, caso haja, fatores de origem de determinada deficiência, e assim, ter a oportunidade de orientar pais, ou responsáveis, acerca do problema. Ao compreender a fonética em si, o docente ficará mais atento aos aspectos da linguagem; tipo de emissão dos fonemas, grau de expressão do aluno, nível do vocabulário, bem como o ritmo da fala; lábios, dentes, língua, ouvidos e olhos. O docente melhor observará as atitudes e comportamento do educando, suas características e manifestações físicas, seu desenvolvimento motor, capacidade de atenção, a maneira como a criança se relaciona em classe e fora dela. Isso durante o processo de alfabetização e nos anos seguintes. Fica então evidente, a grande necessidade dos estudos fonéticos para professores, pois sua postura dentro de sala de aula pode minimizar um problema ou aumentá-lo, visto que, é o professor um facilitador da aprendizagem de extrema importância à integração, construção e desenvolvimento do aluno, não somente enquanto falante da língua portuguesa, mas também (e sobretudo) como cidadão e indivíduo socialmente ativo.

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  13. "Por que as vogais são os segmentos sonoros de maior evidência das variedades linguíticas?"


    As vogais são as responsáveis pela ocorrência das variedades linguísticas, por causa das alterações acústicas que uma mesma vogal pode sofrer. A vogal "E" é um exemplo, pois ela pode ser articulada de três formas: de modo aberto [pEkenu], de modo semi fechado [pekenu] ou de modo fechado [pikenu]. Essas variações nos permitem agrupar e identificar a que grupo social pertence o indivíduo, somente pela forma como ele articula a palavra em questão. Na região Sul é muito comum a articulação da palavra "pequeno" de modo semi fechado [pekenu], o que ressalta a influência da imigração europeia na região.
    É característico da língua espanhola a produção das vogais sempre de modo semi fechado "Madre" [madre]. No espanhol percebemos que não há uma acomodação nas vogais finais (comuns no Nordeste brasileiro) para a produção do som fechado *[madri], o que pode também justificar esse tipo de articulação típica da região Sul, uma vez que, esta faz fronteira com países de língua espanhola.

    Lindiane Maria Gomes.

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  14. VIVIANE SILVA DA CUNHA

    2-Quais as contribuições dos estudos fonéticos para os professores desde o processo de alfabetização até os anos posteriores?
    O estudo fonético permite ao professor reconhecer a necessidade de uma integração entre as áreas tradicionalmente ligadas à alfabetização e à lingüística.

    Por isso, é de fundamental importância que, desde o início, a alfabetização se dê num contexto de interação pela escrita. Por razões idênticas, deveria ser banido da prática alfabetizadora todo e qualquer discurso (texto, frase, palavra, “exercício”) que não esteja relacionado com a vida real ou o imaginário das crianças, ou em outras palavras, que não esteja por elas carregado de sentido. (Oliveira, 1998, pp. 70-71).
    Entender as dificuldades dos alunos para distinguir a diferença entre um fonema e outro,a dificuldade que alguns tem em pronunciar e grafar algumas palavras e reconhecer as funções do aparelho fonador faz toda diferença na vida do alfabetizador.
    A fonética leva o professor consciente do seu papel para uma alfabetização de qualidade a rever a sua prática pedagógica e aperfeiçoar aplicando no seu dia a dia atitudes mediante as teorias que foram estudadas.
    Através do estudo da fonética pude perceber vários fatores importantes que podem mim ajudar a obter bons resultados na minha turma de alfabetização.E ainda descartei da minha metodologia ações que antes achava que era fundamental para o processo de aprendizagem dos meus alunos .

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  17. COMO SOU APAIXONADA POR ALFABETIZAR ESCOLHI A 2ª QUESTÃO DO EXERCÍCIO.DIANTE DESTA DISCIPLINA QUE ESTAMOS ESTUDANDO TENHO A CERTEZA DE QUE ESTA É ÁREA EM QUE QUERO ESPECIALIZAR-ME.ESTÁ SENDO PRA MIM UM DISCIPLINA DE DESCOBERTAS,DESAFIOS E REALIZAÇÕES PROFISSIONAL,POIS A FONÉTICA ESTÁ CONTRIBUINDO E MUITO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE MEUS ALUNOS E MAIS, EU TINHA UM CERTO RECEIO EM ENSINAR ALUNOS DE OUTRAS SÉRIES A NÃO SER ALFABETIZAÇÃO PORQUE EU NÃO ME SENTIA PREPARADA PARA TIRAR DÚVIDAS DOS MEUS ALUNOS EM RELAÇÃO A NOSSA LÍNGUA.JÁ ENSINEI ALUNOS DO QUARTO NORMAL MÉDIO,MAS HOJE EU ME SINTO MAIS SEGURA E PREPARADA.A FONÉTICA NÃO ESTÁ APENAS CONTRIBUINDO ,ESTÁ SENDO IMPORTANTÍSSIMA,ONDE PUDE REVER A MINHA PRÁTICA PEDAGÓGICA E FAZER O QUE REALMENTE É CERTO PARA QUE CADA VEZ MAIS POSSAMOS ACABAR COM O ÍNDICE DE ANALFABETISMO E DE ALUNOS QUE NÃO LEEM OU ESCREVEM INADEQUADAMENTE.HOJE VEJO,QUE MEUS ALUNOS DE APENAS 5 ANOS PODEM TER UMA AULA DE FONÉTICA E FONOLOGIA MESMO SEM PERCEBER PARA QUE POSSAM APRENDER REALMENTE O NOSSO SISTEMA ALFABÉTICO DE UMA FORMA LÚDICA E PRAZEROSA DEVIDO A FONÉTICA.

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  18. COMO SOU APAIXONADA POR ALFABETIZAR ESCOLHI A 2ª QUESTÃO DO EXERCÍCIO.DIANTE DESTA DISCIPLINA QUE ESTAMOS ESTUDANDO TENHO A CERTEZA DE QUE ESTA É ÁREA EM QUE QUERO ESPECIALIZAR-ME.ESTÁ SENDO PRA MIM UM DISCIPLINA DE DESCOBERTAS,DESAFIOS E REALIZAÇÕES PROFISSIONAL,POIS A FONÉTICA ESTÁ CONTRIBUINDO E MUITO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE MEUS ALUNOS E MAIS, EU TINHA UM CERTO RECEIO EM ENSINAR ALUNOS DE OUTRAS SÉRIES A NÃO SER ALFABETIZAÇÃO PORQUE EU NÃO ME SENTIA PREPARADA PARA TIRAR DÚVIDAS DOS MEUS ALUNOS EM RELAÇÃO A NOSSA LÍNGUA.JÁ ENSINEI ALUNOS DO QUARTO NORMAL MÉDIO,MAS HOJE EU ME SINTO MAIS SEGURA E PREPARADA.A FONÉTICA NÃO ESTÁ APENAS CONTRIBUINDO ,ESTÁ SENDO IMPORTANTÍSSIMA,ONDE PUDE REVER A MINHA PRÁTICA PEDAGÓGICA E FAZER O QUE REALMENTE É CERTO PARA QUE CADA VEZ MAIS POSSAMOS ACABAR COM O ÍNDICE DE ANALFABETISMO E DE ALUNOS QUE NÃO LEEM OU ESCREVEM INADEQUADAMENTE.HOJE VEJO,QUE MEUS ALUNOS DE APENAS 5 ANOS PODEM TER UMA AULA DE FONÉTICA E FONOLOGIA MESMO SEM PERCEBER PARA QUE POSSAM APRENDER REALMENTE O NOSSO SISTEMA ALFABÉTICO DE UMA FORMA LÚDICA E PRAZEROSA DEVIDO A FONÉTICA.

    VERA LÚCIA RODRIGUES DA SILVA

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  19. Questionamento 1

    A principal característica das vogais é a falta de obstrução da corrente de ar em sons produzidos pela fala. Como os sons dependem institamente do falante que os geram, estes podem sofrer modificações orais a depender do contexto em que o mesmo está inserido e também do Ambiente Linguístico em que o som foi produzido.

    Desta forma, deve-se a formação (articulação) à evidência destes segmentos sonoros em variedades linguísticas.

    Juliana V. Barbosa

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  20. 1ª QUESTÃO

    As vogais diferentemente das consoantes, durante sua articulação a corrente de ar passa livremente sem obstrução. Com a letra A isso ainda é bem mais fácil de identificar por não apresentar variação alguma, sabemos que o falante é o principal responsável pelas modificações apresentadas durante a produção sonora.

    Elainy Araújo

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  21. 1. Por que as vogais são os segmentos sonoros de maior evidência das variedades linguísticas?

    Resposta:

    Classificamos como vogais os fonemas que não encontram obstáculos para serem pronunciados. Dessa forma, tais fonemas são considerados sonoros (representam os tons), pois não produzem ruídos como as consoantes que obstruem a passagem de ar. Outro ponto importante envolvendo as vogais está no fato dela ser a base sonora da sílaba, o que permitirá uma maior variedade de pronúncia de uma única palavra, como por exemplo: MENINO - /m e n i n o/; /m E n i n u/; m i n i n u/. Dependendo então, dos fatores que determinam certa variação perceberemos mudanças em relação à pronúncia dos sons vocálicos influenciadas quanto: à zona de articulação, à intensidade, ao timbre e ao papel das cavidades bucal e nasal.

    Aluna: Cláudia Fernanda Silva de Queiroz

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